RedeTVi - Notícias | Mundo

Justiça do Líbano proíbe Carlos Ghosn de deixar o país

Empresário é acusado de diversos crimes financeiros

A Justiça do Líbano proibiu o ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn, alvo de um mandado de prisão da Interpol, de sair do país.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9), logo após o executivo ter sido interrogado pelo Ministério Público em Beirute. Segundo a imprensa local, os procuradores também pediram às autoridades japonesas a íntegra das denúncias contra Ghosn.


Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn - (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O dirigente franco-brasileiro-libanês é acusado no Japão de ter subnotificado rendimentos e de ter desviado recursos da Nissan para fins pessoais, mas alega ser vítima de um “complô” de executivos da montadora com procuradores por causa de seus planos de aumentar a integração com a francesa Renault.

Com a proibição, Ghosn não poderá viajar ao exterior, mas, em sua coletiva de imprensa da última quarta (8), ele havia dito que não pretendia fugir para outro país – o Líbano não tem acordo de extradição com o Japão.

O executivo chegou em Beirute no fim de 2019, após ter conseguido fugir do Japão, onde estava em liberdade condicional desde abril passado. Em sua longa coletiva de imprensa na quarta, Ghosn não revelou detalhes de sua fuga.

Veja também!

>>> Bolsonaro cancela ida ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça

>>> Carlos Ghosn afirma não ter tido escolha ao fugir do Japão

>>> IPVA 2020: pagamento do imposto começa na quinta-feira (9)

 

Assista aos vídeos da RedeTV! no YouTube e inscreva-se no canal!