Irmã de atirador está entre as vítimas de ataque em Ohio, nos EUA
Ao todo, nove pessoas morreram após Connor Betts abrir fogo próximo a um bar em Dayton
A irmã de Connor Betts - atirador que matou nove pessoas após abrir fogo em um bar em Dayton, no estado de Ohio, nos Estados Unidos, neste domingo (4) - está entre as vítimas fatais do ataque, segundo informações da rede de televisão CNN.
A polícia investiga se o massacre foi motivado pela presença da jovem, Megan Betts, de 22 anos, no local. O atirador usava um rifle de “alta capacidade” e um colete a prova de balas no momento da ação. Ele foi morto a tiros pela polícia.
A polícia afirmou que o ataque começou por volta de 1h (horário local) e que o FBI (departamento federal de investigação dos Estados Unidos) está ajudando na investigação. O tiroteio ocorreu no bar Ned Peppers, a oeste do centro de Dayton. "Todo nosso pessoal está a salvo e nossos corações estão com todos os envolvidos enquanto verificamos as informações", publicou o bar na sua conta do Instagram.
O tiroteio ocorreu num bairro histórico da cidade de 140 mil habitantes, onde estão localizados diversos bares, restaurantes e teatros. A região é considerada segura pelas autoridades.
"É um incidente muito trágico e estamos fazendo de tudo que podemos para investigar e tentar descobrir a motivação por trás disso", afirmou o tenente-coronel da polícia, Matt Carper.
O porta-voz do hospital local de Miami Valley, Terrea Little, confirmou que a unidade estava atendendo 16 vítimas. Alguns vídeos e fotos foram divulgados nas últimas horas nas redes sociais, nos quais supostamente se vê o atirador e se escutam os disparos de um fuzil.
Ataque em El Paso
O ataque em Ohio ocorreu algumas horas depois de um jovem de 21 anos abrir fogo num supermercado em El Paso, no Texas, deixando pelo menos 20 mortos e outros 26 feridos. Autoridades investigam a hipótese de o ataque ter sido um crime de ódio. Em um manifesto, o suspeito teria afirmado que a ação era uma resposta à suposta invasão latina no Texas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o tiroteio em El Paso e disse que “não só foi trágico”, como também “um ato de covardia”. Em uma semana, já são três tiroteios nos Estados Unidos. No domingo passado, quatro pessoas morreram, incluindo o atirador, e 15 ficaram feridas, em Gilroy, Califórnia.
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