Irã confirma morte do presidente Ebrahim Raisi após queda de helicóptero
Vice-presidente Mohammad Mokhber assumirá o cargo interinamente
(Foto: EFE)
A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, de 63 anos, foi confirmada nesta segunda-feira (20) pelo governo iraniano após queda do helicóptero em que ele estava. O ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, também estava no voo e não sobreviveu.
O helicóptero caiu entre as aldeias de Pir Davood e Uzi, cerca de 600 km a noroeste de Teerã, capital do Irã, e transportava o presidente Raisi, o chanceler, o governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati e o líder religioso Hojjatoleslam Al Hashem. Segundo informações da imprensa local, não houve sobreviventes no local.
A aeronave caiu por volta das 6h (13h no Irã) do último domingo (19). Inicialmente foi divulgada a informação de um pouso forçado, mas depois de algumas horas foi confirmada a queda por conta das más condições climáticas.
Raisi foi eleito em 2021 em eleição com número recorde de abstenções, e tinha mandato até 2025. Na ocasião, diversos candidatos tiveram sua participação impedida pelo Conselho de Guardiães da Constituição.
O ex-presidente iraniano era um possível sucessor do aiatolá Ali Khamanei, líder supremo do país. Agora, segundo Khamanei, o vice-presidente Mohammad Mokhber assumirá o cargo da presidência interinamente.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil lamentou a tragédia. Confira:
“O governo brasileiro recebeu, com profunda consternação, as notícias das mortes do presidente da República Islâmica do Irã, Ebrahim Raisi, do chanceler Hossein Amir Abdollahian e de outras autoridades do país, em decorrência de queda de helicóptero ocorrida ontem, dia 19, no interior do país. Os falecimentos foram confirmados na manhã de hoje em comunicado oficial do Conselho de Ministros do Irã.
O governo brasileiro estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas.”.
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