Idosa de 85 anos libertada pelo Hamas diz que foi agredida
"Passei pelo inferno, algo que eu nunca poderia esperar”, disse a mulher
(Foto: EFE)
A idosa de 85 anos, Yocheved Lifschitz, foi libertada pelo Hamas na noite de segunda-feira (23) após passar duas semanas sob o controle do grupo terrorista, desde o início do conflito com Israel.
Na manhã desta terça-feira (24), a idosa participou de uma coletiva de imprensa no hospital em que está internada em Tel Aviv. "Passei pelo inferno, algo que eu nunca poderia esperar”, disse Lifschitz.
A idosa foi libertada junto a Nurit Cooper, sendo a terceira e quarta reféns liberadas pelo Hamas. Segundo as Forças de Defesa de Israel, mais de 200 pessoas foram raptadas pelo grupo no dia 7 de outubro, quando iniciou o conflito.
Durante a coletiva, Sharone, filha de Lifschitz, ajudou a explicar os detalhes do sequestro da mãe. Ela confirmou que a idosa foi levada de motocicleta e forçada a caminhar alguns quilômetros no solo molhado. "Os jovens me bateram durante o trajeto. Eles não quebraram minhas costelas, mas foi doloroso e tive dificuldade para respirar". contou a idosa.
A israelense afirmou que o cativeiro era limpo, e que haviam guardas, paramédico e médico. Os profissionais tratavam e medicavam os reféns feridos. No local, eles dormiram em colchões no chão e eram visitados pelo médico a cada dois ou três dias.
"Pareciam estar prontos para isso. Prepararam por muito tempo. Tinham tudo de que homens e mulheres precisam, até xampu. Comíamos a mesma coisa que eles, pão sírio com cream cheese, queijo derretido, pepino. Essa era a comida para o dia todo", revelou.
Nas declarações, ela ainda criticou Israel por não levar as ameaças do grupo terrorista a sério.
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