Hamas libera mais 17 reféns após atraso e acusações no segundo dia de trégua com Israel
13 israelenses e 4 estrangeiros foram entregues para as equipes da Cruz Vermelha
(Foto: EFE)
Na noite deste sábado (25), o grupo Hamas entregou para as equipes da Cruz Vermelha mais 13 israelenses e 4 estrangeiros. O acordo para a libertação de reféns em Gaza voltou aos trilhos após atraso e acusações no segundo dia de trégua na guerra contra Israel.
Os obstáculos foram superados por mediações feitas entre Catar, Egito e Estados Unidos com ambos os lados. A liberação dos 17 reféns ocorre em troca de 39 palestinos mantidos em Israel, porém ainda não houve a confirmação de que eles foram entregues aos Hamas.
Mais cedo, o braço armado do Hamas comunicou que atrasariam na liberação até que Israel cumprisse todas as condições de trégua, incluindo o compromisso de deixar caminhões de ajuda entrarem no norte de Gaza. Também disseram que não foi respeitado os termos da libertação dos prisioneiros palestinos por idade, como era esperado.
Em resposta, o ministro Avi Dichter, membro do gabinete de segurança de Israel, disse ao Channel 13 News que o país estava “cumprindo o acordo” com o Hamas que fora mediado pelo Catar.
Israel afirmou que 50 caminhões com alimentos, água, equipamentos de abrigo e suprimentos médicos foram enviados para o norte de Gaza sob supervisão da ONU, sendo a primeira entrega significativa de ajuda desde o início da guerra.
A última sexta-feira (24) também foi marcada pela libertação do primeiro grupo de reféns, formado por 13 mulheres, além de crianças israelenses. O Hamas também permitiu a saída de 10 tailandeses e um filipino, esses deixaram o cativeiro depois de negociações com os governos de seus países.
O acordo entre Israel e Hamas prevê a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns. Além disso, o combinado entre os dois lados da guerra é de que a libertação seja feita aos poucos, ou seja, em levas de 12 a 13 pessoas em cada um dos quatro dias que foram estabelecidos de trégua.
Vale lembrar que essa foi a primeira vez que o conflito é interrompido desde o dia 7 de outubro quando o Hamas atacou Israel. O cessar-fogo tem previsão de durar até a próxima segunda-feira (27).