Greve geral na Argentina: sindicatos protestam contra medidas econômicas de Milei
Paralisação leva o lema “o país não está a venda”
(Foto: EFE)
Nesta quarta-feira (24), o governo de Javier Milei enfrenta a primeira paralisação geral no centro de Buenos Aires.
A manifestação convocada pelo maior sindicato do país, a Confederação Geral do trabalho (CGT), é devido as duras medidas econômicas e as reformas anunciadas pelo atual governo argentino.
A paralisação que leva o lema “o país não está a venda” caminha rumo ao prédio do Congresso e tem previsão de durar 12 horas.
(Foto: EFE)
Desde que assumiu a presidência, Milei anunciou cortes de gastos e privatização com objetivo de impulsionar a economia que sofre com uma inflação de 211%.
A greve afeta os transportes do país, inclusive, as companhias aéreas. No Brasil, sete voos de chegada e 11 de partidas foram cancelados no Aeroporto Internacional de Guarulhos devido à greve na Argentina.
Em meio ao protesto, a ministra Patricia Bullrich criticou a ação dos manifestantes. “O país não para. As máfias que param", comentou em publicação no X. Bullrich ainda disse que mesmo com a greve os comércios seguem abertos.
O governo de Milei afirma que as medidas são necessárias para a retomada da economia argentina.
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