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França prorroga quarentena até 11 de maio

Decisão foi anunciada pelo presidente Emmanuel Macron

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (13) que vai prorrogar a quarentena no país até o próximo dia 11 de maio, devido a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Em pronunciamento em rede nacional, o líder francês disse estar ciente de todo o "esforço" exigido aos cidadãos, mas é "a única maneira" de combater o vírus.

"Devemos continuar a aplicar as regras [de isolamento]. Quanto mais elas forem respeitadas, mais vidas salvaremos. Por isso, o confinamento rigoroso deve continuar até segunda-feira, 11 de maio. Essa é a maneira de desacelerar ainda mais a propagação do vírus, liberar leitos de UTI e permitir que nossos profissionais de saúde recuperem suas forças", anunciou.

Com mais 574 mortes nas últimas 24 horas, a França registrou 14.967 óbitos pela Covid-19. Já em relação aos pacientes em tratamento intensivo, o número teve uma queda, com 24 infectados a menos.

"A epidemia está começando a desacelerar. Os resultados estão aí. Os aportes de reanimação estão diminuindo. A esperança renasce", afirmou Macron.

Segundo o presidente francês, o próximo dia 11 de maio será o início de uma nova etapa, "uma etapa progressiva, uma vez que o principal objetivo continua sendo a saúde de todos os franceses".

"A partir de 11 de maio vamos reabrir gradualmente jardins de infância, escolas universitárias", afirmou ele, acrescentando que a volta à normalidade só será possível se a população seguir as regras de isolamento.

Durante seu pronunciamento, Macron reconheceu "falhas" e admitiu que a França "aparentemente não estava preparada o suficiente" para responder ao coronavírus.

"Embora a epidemia esteja começando a desacelerar, houve deficiências como em todos os países do mundo: não tivemos jalecos, luvas, géis suficientes, não conseguimos distribuir quantas máscaras queríamos", explicou.

Macron ainda voltou a insistir na necessidade de a Europa estar "unida" para responder à emergência e ressaltou que no fim "terminaremos vencendo, mas ainda temos vários meses para conviver com o vírus".

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