Finlândia acusa Rússia de usar armas de destruição em massa na Ucrânia
Guerra começou no dia 24 de fevereiro
(Foto: Reprodução/Twitter: @Podolyak_M)
A invasão russa à Ucrânia caminha para completar quatro meses. Nesta segunda-feira (13), o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, acusou a Rússia de usar armas de destruição em massa na guerra.
“A Rússia começou a usar armas muito poderosas, bombas termobáricas que, de fato, são armas de destruição em massa”, disse o finlandês, de acordo com a agência de notícias EFE.
Apesar disso, Niinistö também reconheceu que os países do Ocidente forneceram armas pesadas para a Ucrânia, a fim de conter o avanço russo.
A Anistia Internacional também denunciou a Rússia por utilizar armamentos proibidos que possivelmente causaram a morte de diversos civis na cidade de Kharkiv.
Recentemente, as autoridades ucranianas divulgaram vídeos de ataques russos com bombas termobáricas que causam a destruição de tudo através de uma onda expansiva supersônica.
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.
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