Ex-policial envolvido em ação que matou George Floyd é preso após protestos contra o racismo
Agente foi indiciado por crime de homicídio culposo
(Foto: Reprodução/Twitter)
O ex-policial da cidade americana de Minneapolis, Derek Chauvin, que foi filmado na última segunda-feira (25) se ajoelhando em cima do pescoço de George Floyd antes de sua morte, foi preso nesta sexta-feira (29). A prisão acontece após protestos contra o racismo tomarem as ruas da cidade dos Estados Unidos.
Segundo o promotor de justiça do condado de Hennepin, Mike Freeman, Chauvin está sob custódia acusado de homicídio culposo, com o agravante de perpetrar ato eminentemente perigoso para os outros e demonstrar uma mente depravada, mas sem a intenção de matar.
Em coletiva de imprensa, Freeman alegou que a prisão só se deu nesta sexta-feira porque, segundo ele: "-Só- Agora conseguimos reunir as evidências de que precisamos [...] Mesmo na tarde de ontem, não tínhamos tudo o que precisávamos. Mas hoje já encontramos".
Em postagem nas redes sociais, o advogado da família de Floyd, Ben Crump, classificou a prisão do ex-agente como "um passo no caminho da justiça" e aproveitou para cobrar a prisão dos outros três agentes envolvidos na abordagem, Thomas Lane, Tou Thao e J. Alexander Kueng.
Assim como Derek Chauvin, os demais policiais foram demitidos da polícia e estão sendo investigados pela corregedoria e também pelo FBI, porém, somente Chauvin está sob custódia.
Entenda o caso:
George Floyd era um homem negro de 46 anos que morreu na última segunda-feira (25) após ser preso acusado de tentar usar uma nota falsa em um comércio local de Minneapolis, capital do estado de Minnessota.
Em um vídeo gravado por testemunhas no momento da prisão, é possível ver Chauvin ajoelhado no pescoço de Floyd, que já se encontrava algemado e imobilizado, por cerca de oito minutos enquanto ele reclamava que não conseguia respirar.
A ação gerou uma onda de protestos na cidade de Minessota, com diversos veículos e prédios sendo incendiados, incluindo delegacias de polícia. Com a escalada da violência dos atos, o presidente americano, Donald Trump, prometeu em seu Twitter enviar a Força Nacional de Segurança ao local para conter as manifestações.
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