EUA financiarão vacina de Oxford com US$ 1 bilhão
Caso os testes deem resultado positivo, serão produzidas pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro
Uma agência do governo dos Estados Unidos fará um aporte de US$ 1 bilhão para as pesquisas de uma vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa de biotecnologia italiana.
O financiamento será repassado pela Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado (Barda), órgão ligado ao Departamento da Saúde, à multinacional sueco-britânica AstraZeneca, que será responsável pela produção e distribuição da vacina em nível mundial.
“Devemos derrotar o vírus juntos. Faremos tudo o que estiver a nosso alcance para tornar essa vacina disponível em larga escala rapidamente”, disse o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot.
A Universidade de Oxford já iniciou a primeira fase de testes em humanos da vacina ChAdOx1, que se baseia em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, para agredir as células humanas.
As doses para testagem foram feitas pela empresa italiana Advent-IRBM, de Pomezia, nos arredores de Roma. A AstraZeneca já fechou acordos que garantem a produção de pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes deem resultado positivo.
A empresa admitiu que a vacina pode não funcionar, mas diz estar empenhada em acelerar os testes clínicos e a aumentar a produção, apesar do risco.
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