EUA diz que hackers chineses roubaram dados sobre vacinas
Na semana passada, a Rússia também foi acusada de apoiar hackers
Os Estados Unidos acusaram nesta terça-feira (21) dois hackers chineses de roubar dados sobre projetos de vacinas contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e de violar a propriedade intelectual de empresas no país norte-americano e em outras nações. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, os dois cidadãos prestavam serviços para o ministério de Segurança de Estado da China. A dupla foi identificada como Li Xiaoyu, de 34 anos, e Dong Jiazhi, de 33.
A promotoria americana ainda informou que ambos foram denunciados por ataques contra ativistas de direitos humanos dos EUA e de Hong Kong e podem ser condenados a mais de 40 anos de prisão. Li Xiaoyu e Dong Jiazhi teriam roubado dados e informações sobre o medicamento da Austrália, Bélgica, Alemanha, Japão, Lituânia, Holanda, Espanha, Coreia do Sul, Suécia e Reino Unido.
"A China agora se uniu ao lado da Rússia, Irã e Coreia do Norte no clube vergonhoso de países que fornecem refúgio seguro para criminosos cibernéticos em troca de informações", acusou o procurador-geral de Segurança Nacional dos EUA, John Demers. A denúncia ocorre uma semana depois do Reino Unido, Estados Unidos e Canadá acusarem a Rússia de usar o grupo APT29, conhecido como "Cozy Bear", de tentar roubar os dados de pesquisas para a vacina contra a Covid-19 realizadas em laboratório do mundo todo, com base em um relatório dos serviços de inteligência do Centro Britânico de Cyber Segurança.
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