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Emmanuel Macron pede nova rodada de sanções contra a Rússia

Presidente da França repudiou o ataque na cidade de Bucha que matou centenas de civis

(Foto: AP)

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta segunda-feira (4), uma nova rodada de sanções contra a Rússia e repudiou os ataques na cidade ucraniana de Bucha.

De acordo com a Procuradoria-geral da Ucrânia, há mais de 400 corpos de civis na cidade que fica próxima a Kiev.

O Kremlin, por outro lado, negou os assassinados em Bucha, há que a “operação militar especial” russa não tem civis como alvo. O porta-voz, Dmitry Peskov, pediu que os líderes da União Europeia (UE) e os Estados Unidos, ouçam as duas partes “antes de um julgamento”.

"Há pistas muito claras que apontam para crimes de guerra. Está mais ou menos estabelecido que o exército russo é responsável. O que aconteceu em Bucha exige uma nova rodada de sanções e medidas muito claras”, disse Macron em entrevista à rádio France Inter.

De acordo com o francês, as novas medidas devem procurar atingir o carvão e o petróleo da Rússia.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.

Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.

Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.

Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.

A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.

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