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Donald Trump vence eleições nos Estados Unidos

Republicano atigiu uma margem segura de votos sobre a democrata Kamala Harris, aponta projeção da agência Associated Prees

(Foto: Agência EFE)

Donald Trump, de 78 anos, retornará ao cargo de presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2025, após vencer a candidata democrata Kamala Harris, nas eleições norte-americanas.

A contagem dos votos ainda não foi finalizada, mas Trump já teria atingido uma margem segura sobre Kamala, sendo considerado matematicamente eleito na projeção da agência Associated Prees, divulgada pelo g1.

Até às 08h30 da manhã desta quarta-feira (06), Trump tinha conquistado 277 delegados contra 224 de Kamala Harris. Respectivamente 51% dos votos contra 47,5% da candidata democrata.

Sistema de votação nos EUA

Ao contrário das eleições no Brasil, onde o voto é eletrônico e existe um tribunal eleitoral de âmbito nacional, a contagem dos votos nos Estados Unidos é de responsabilidade de cada estado e pode demorar semanas.

Dessa forma, de acordo com o g1, a projeção permite saber com antecedência quem será o vencedor.

Há 178 anos, a Associated Press figura como fonte confiável para contabilizar os votos das eleições nos EUA.

Campanha, condenações e atentado

Donald Trump enfrentou uma série de desafios legais e políticos que geraram questionamentos sobre sua elegibilidade para concorrer à presidência em 2024.

Embora não tenha sido formalmente considerado inelegível, Trump esteve envolvido em diversos processos legais que poderiam potencialmente afetar sua candidatura e chegou a ser condenado, em maio deste ano, por fraude contábil.

O republicano apostou em uma campanha centrada em temas polêmicos como o fechamento de fronteiras, a demissão de servidores públicos, a expansão dos poderes do presidente e corte de impostos federais.

Em julho deste ano, durante um comício realizado na Pensilvânia, um atirador disparou contra o ex-presidente, matando uma pessoa e ferindo gravemente outras duas. Trump chegou a ser atingido de raspão na orelha. O episódio foi amplamente difundido pela imprensa mundial e causou pressão sobre o Serviço Secreto norte-americano. Na época, a diretora do órgão Kimberly Cheatle renunciou ao cargo após duras críticas ao trabalho da agência.

Elon Musk

O empresário dono da Tesla, Space X e do X (ex-Twitter), Elon Musk, foi um dos apoiadores mais assíduos da campanha de Trump. Musk chegou a promover uma espécie de "sorteio milionário" para eleitores indecisos da Pensilvânia que declarassem apoio ao republicano.

(Foto: Agência EFE)

A "premiação" chegou a ser considerada uma "violação das leis eleitorais dos Estados Unidos, segundo o InfoMoney, mas foi autorizada por um juiz de primeira instância na Pensilvânia.


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