Chile anuncia plebiscito para nova Constituição após quatro semanas de protestos
Chilenos decidirão pela extinção ou não da Carta Magna
Após uma série de protestos tomar conta das ruas do Chile, os congressistas do país chegaram a um acordo pelo desenvolvimento de uma nova Constituição, principal reivindicação dos manifestantes.
A primeira e mais importante pergunta a ser feita aos chilenos será se a população quer ou não mudar a Carta Magna, adotada em 1980, durante a ditadura de Augusto Pinochet. Para um grande número de chilenos, o documento não trata de maneira ampla sobre o papel do estado em temas como a educação, saúde e previdência.
Caso a mudança seja aprovada, o eleitor decidirá, em seguida, se a Constituinte será formada por uma convenção (com 50% de atuais congressistas e 50% de novos integrantes), ou se por meio da eleição de uma Assembleia Constituinte exclusiva.
Nesse caso, a Carta Magna atual não será considerada como base. Ou seja, toda a nova Constituição será pensada do zero. Esse, aliás, foi um dos gargalos da negociação, já que a direitista União Democrática Independente queria a lei constitucional atual fosse mantida, mas proposta foi derrotada.
Ao fim do processo constituinte, a nova Constituição será submetida a um novo plebiscito.
Veja também!
>>> Bolsonaro recebe Putin no Palácio do Planalto
>>> Jatinho cai durante o pouso e deixa vítimas em resort na Bahia
>>> Mulher é morta a facadas por ex-marido na frente do filho de 8 anos em Santa Maria (DF)
Assista aos vídeos da RedeTV! no YouTube e inscreva-se no canal!