Caso George Floyd: chefe de polícia de Minneapolis pede desculpas à família da vítima

"Se eu pudesse fazer qualquer coisa para o trazer de volta, eu o faria", disse Medaria Arradondo

Medaria Arradondo, chefe da polícia de Minneapolis, disse que os outros três agentes envolvidos na morte de George Floyd são cúmplices de Derek Chauvin - (Foto: Reprodução/CNN)

O chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, afirmou que os policiais envolvidos na abordagem que resultou na morte de George Floyd são cúmplices e pediu desculpas para a família da vítima sobre o ocorrido. Neste último domingo (31), foi registrado o 6º dia de onda de protestos devido ao caso nos Estados Unidos.

"O senhor Floyd morreu em nossas mãos. Por isso, considero os outros três policiais cúmplices. Se houvesse uma voz solitária que tivesse interferido... Era isso o que eu esperava", afirmou Arradondo à emissora CNN.

O policial pediu perdão à família da vítima pelo ocorrido. "Gostaria de dizer à família Floyd que estou absolutamente devastado e peço desculpas por sua perda. Se eu pudesse fazer qualquer coisa para o trazer de volta, eu o faria", disse ele.

George Floyd, homem negro de 46 anos, morreu no dia 25 de maio durante uma abordagem policial. Um dos agentes - identificado como Derek Chauvin - pressionou durante oito minutos o joelho sobre o pescoço da vítima, que afirmava que não conseguia respirar.

Outros três policiais presentes na ocasião foram demitidos. Chauvin está preso desde sexta-feira (29) acusado de homicídio e terácomparecer ao tribunal no dia 8 de junho, de acordo com a corte. Ele iria depor nesta segunda (1º), mas o tribunal decidiu adiar o evento, sem explicar o motivo.

A morte de Floyd desencadeou uma onda de protestos pelos EUA e pelo mundo. Manifestantes foram às ruas aos gritos e com cartazes escritos "não consigo respirar". 

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