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Argentina é tomada por protestos após atentado contra Cristina Kirchner

Os atos deram início após o presidente decretar feriado nacional

(Foto: Reprodução/Twitter @mayrasmendoza)

Após o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e do decreto de feriado nacional feito pelo presidente do país, Alberto Fernández, milhares de argentinos foram às ruas nesta sexta-feira (2) para declarar o apoio à vice-presidente e para protestar o ocorrido.

Os manifestantes estiveram na Plaza de Mayo, em Buenos Aires e, em seguida, se dirigiram até o centro da capital. Durante o ato, as pessoas utilizavam cartazes e bandeiras. 

Além da concentração na Plaza de Mayo, os manifestantes também se reuniram em frente à Casa Rosada, sede do governo.

O ocorrido:

Na noite de quinta-feira (1º),  Cristina Kirchner foi alvo de uma tentativa de assassinato do lado de fora de sua casa, em Buenos Aires. O suspeito é um brasileiro de 35 anos, segundo o ministro da Segurança, Aníbal Fernández.

Segundo a Polícia Federal argentina, o brasileiro, identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, tentou atirar contra Cristina com uma arma de calibre .38, mas falhou na hora do disparo e ninguém ficou ferido. O suspeito foi detido logo em seguida.

"Cristina permanece viva porque, por algum motivo que ainda não foi confirmado, a arma com cinco balas não disparou mesmo com o gatilho sendo puxado”, disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em um pronunciamento na televisão.

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