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Justiça da Suíça anula condenação de Cuca em caso de estupro

Apesar da anulação, a decisão da juíza Bettina Bochsler não inocenta o técnico 

(Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

O tribunal regional de Berna-Mitteland, na Suíça, anulou o processo que condenou o ex-jogador Alexi Stival, conhecido atualmente como Cuca, por ato sexual sob coerção com uma menor de 18 anos, em 1987. 

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a justiça suíça acatou o pedido da defesa do treinador, que alegava que Cuca foi julgado à revelia, sem uma representação legal. Os advogados então sugeriram um novo julgamento, que foi negado pela Justiça, dado a prescrição do crime. No entanto, o Ministério Público suíço sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.

Apesar da anulação, a decisão da juíza Bettina Bochsler não significa a inocência de Cuca, e sim, que o caso foi concluído por ausência de representação legal. No final de dezembro, a juíza decidiu  atribuir ao treinador a indenização de 13 mil francos suíços (R$ 75 mil), valor que caiu para 9,5 mil francos suíços (R$ 55,2 mil), após desconto das custas do processo, julgado em agosto de 1989. 

Na época, o ex-jogador foi condenado junto com outros atletas por envolvimento no caso, ocorrido em um hotel de Berna, durante uma excursão do Grêmio pela Europa. Cuca e os outros três jogadores foram condenados. Apesar da decisão, ninguém cumpriu a pena, pois não voltaram à Suíça enquanto as condenações eram válidas.

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