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Revolução Constitucionalista: 5 curiosidades sobre a luta paulista pela democracia

Veja alguns fatos que marcaram a história de São Paulo 

(Foto: Reprodução/RedeTV News)

Feriado em São Paulo, o dia 9 de julho celebra o Dia da Revolução Constitucionalista de 1932 e marca uma luta de defesa da democracia. No entanto, a data em que ocorreu a revolta paulista contra o governo de Getúlio Vargas por cerca de 87 dias é cercada de curiosidades históricas. Veja cinco fatos curiosos da revolução: 

1. União da indústria paulista

Ao entrar em guerra com as tropas federais, os paulistas tiveram uma grande desvantagem devido a proibição da importação de arsenais internacionais. Com a falta de armamento, as indústrias de São Paulo passaram a fabricar munições e equipamentos de segurança, como capacetes. A união da indústria paulista chegou a disponibilizar chopp para os soldados, financiado pela Cervejaria Brahma. 

2. Camuflagem sonora

Para assustar os “inimigos”, os combatentes criaram uma espécie de instrumento que se assemelhava ao som de metralhadora para fingir estar com um grande arsenal e recuar. A ideia era para ganhar tempo, devido a falta de munição. 

3. Esporte paulista parou

Com o estouro da revolução, atletas paulistas paralisaram as atividades esportivas para lutar pela democracia, participando da Revolução. Com 40 anos, uma das estrelas do futebol da época, Arthur Friedenreich liderou um Batalhão Esportivo que contou com cerca de 3 mil integrantes, se consagrando um herói. 

Além do futebol, atletas olímpicos deixaram de competir nas Olimpíadas de Los Angeles para lutar pela Revolução. 

4. As mulheres da Revolução

Com direito a música, a mulher paulista teve um papel fundamental na Revolução de 1932. ARY Barbosa escreveu a canção "Paulistinha querida" para contar a presença feminina na luta armada das forças paulistas. 

A médica Carlota Pereira de Queirós mobilizou cerca de 700 mulheres para atender feridos que lutava contra as tropas federais. Ela deixou o laboratório da clínica pediátrica para auxiliar a luta e se tornou a primeira deputada do Brasil após o voto feminino passar a ser previsto na Constituição Federal.

5. Colônias em guerra

As colônias estrangeiras no estado também foram a luta em 1932. Por exemplo, os japoneses do oeste paulista auxiliaram com a doação de comida. 

Entre os imigrantes que contribuíram com o movimento, um batalhão denominado 'Legião Negra' reuniu mais de dois mil combatentes durante o período de luta.

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