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Mulher trata câncer inexistente durante seis anos após erro médico

 A justiça condenou a empresa de saúde a uma indenização de R$ 200 mil 

(Foto: Reprodução/Freepik)

A justiça de São Paulo condenou a empresa médica Amico Saúde a pagar uma indenização de R$ 200 mil a uma paciente, que tratou durante seis anos uma metástase óssea inexistente após erro de diagnóstico. 

Segundo o G1, a mulher de 45 anos, foi diagnosticada em 2010 com câncer de mama. O primeiro diagnóstico médico foi correto e a mulher tratou a doença através de uma mastectomia, cirurgia de retirada das mamas. 

Em outubro do mesmo ano, foram realizados novos exames, que detectaram a presença de metástase óssea, que é quando o câncer se espalha pelos ossos. A paciente então passou por um novo tratamento, que inclui quimioterapia

Em 2014, ela mudou de plano de saúde e continuou o tratamento com algumas adaptações motivadas por efeitos colaterais. 

Somente em 2017, seis anos após a suposta descoberta da metástase um novo médico desconfiou de erro de diagnóstico e solicitou um PetScan, exame de imagem capaz de detectar com mais precisões alterações no organismo. O procedimento detectou que a mulher nunca esteve acometida pela metástase. 

A informação foi confirmada por laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

A sentença da justiça condenou a empresa médica, alegando que por negligência, a paciente “teve o curso de sua vida alterado em razão de doença gravíssima que não existia. Não se pode medir a dor a qual a requerente foi submetida”.

A mulher relatou que durante os anos de tratamento, desnecessário, sofreu com pressão psicológica, além de dor crônica, insônia, perda óssea e de dentição e limitação dos movimentos das pernas.

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