Laudo não conclui se idoso morreu antes ou depois de chegar ao banco
Corpo foi levado pela sobrinha em uma cadeira de rodas para sacar R$ 17 mil
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O laudo do exame de necropsia de Paulo Roberto Braga, finalizado nesta quarta-feira (17), foi incapaz de apontar se o idoso morreu antes ou depois de chegar a uma agência bancária de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A perícia da Polícia Civil afirmou que a morte aconteceu entre 11h30 e 14h30, mas que não há elementos o suficiente para "afirmar do ponto de vista técnico e científico se o sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária."
O idoso foi levado em uma cadeira de rodas sem vida a um banco para sacar R$ 17 mil. A sobrinha, Érika de Souza Vieira Nunes, era quem conduzia o cadáver, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.
A defesa de Érika alega que Paulo morreu após chegar no banco e que a mulher não tinha percebido o óbito enquanto tentava sacar o dinheiro.
O caso é investigado pela 34ª DP (Bangu).
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