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Garoto exposto em campanha de Marçal é agredido em escola

Menino de 11 anos foi usado como exemplo de “péssimo ensino no Brasil”

(Foto: Reprodução/Metrópoles/Acervo Pessoal)

Um menino de apenas 11 anos, exposto durante uma campanha de Pablo Marçal (PRTB) por ‘não conseguir escrever’, foi agredido na última terça-feira (08) em sua escola, localizada em Perus, em São Paulo.

A mãe afirmou ao Metrópoles que a escola informou que o autor da agressão foi suspenso até o dia 21 de novembro. Segundo ela, colegas do garoto o chamam de “analfabeto” e “burro”.

Desde a publicação das imagens, colegas e vizinhos falam abertamente sobre o caso. Em um áudio, o menino relata que está sendo xingado na rua.

Além do garoto, a mãe afirmou que o irmão mais velho também tem sofrido represálias após a repercussão dos vídeos publicados nas redes sociais do ex-candidato à Prefeitura de São Paulo.

O vídeo foi gravado durante um evento de campanha de Marçal na zona norte de São Paulo. Durante a caminhada, Marçal solicita que alguns meninos que estavam com o grupo assinem o gesso em seu braço, resultado de uma lesão após ser atingido por José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, no início do mês.

O ex-coach pede para um dos garotos escreva o nome do bairro “Morro Doce”, quando se depara com um deles demonstrando dificuldade para escrever. Por fim, Marçal começa a soletrar as duas palavras.

As imagens, divulgadas em 25 de setembro, foram usadas por Pablo Marçal como exemplo para criticar “o péssimo ensino no Brasil”. Ele afirmou que “partiu seu coração” ver o caso e acrescentou: “Poxa, mano, um garoto de 11 anos de idade não está conseguindo escrever”.

O advogado Vlademir da Mata Bezerra, que representa a família, afirmou ao Metrópoles que o garoto é diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e está em tratamento. Ele também aguarda uma avaliação para diagnóstico de autismo.

O Portal da RedeTV! tentou contatar a equipe de Pablo Marçal mas não obteve resposta. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo afirmou que repudia  qualquer ato de violência dentro ou fora do ambiente escolar e informou que os dois estudantes envolvidos foram acolhidos e os responsáveis, convocados. Por fim, a pasta também disse que a unidade escolar irá reforçar o incentivo à cultura de paz com atividades diárias e rodas de conversa com apoio das Mães Guardiãs e da Comissão de Mediação de Conflitos.

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