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Funcionário de fast-food identifica suspeito de matar CEO, mas pode acabar sem recompensa; entenda

Prêmio de US$ 60 mil (cerca de R$ 363 mil) seria dado a quem fornecesse informações sobre Luigi Mangione

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Luigi Mangione, acusado de assassinar a tiros Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, na última sexta-feira (6), foi capturado pela polícia dos Estados Unidos após ser denunciado por um funcionário do McDonald’s.

A recompensa oferecida pelo Departamento de Polícia de Nova York e pelo FBI, no valor de US$ 60 mil (cerca de R$ 363 mil), seria destinada a quem fornecesse informações relevantes sobre o crime. Contudo, um motivo inesperado pode fazer com que o funcionário perca o montante.

O trabalhador do McDonald’s relatou à polícia que Mangione esteve na loja por volta das 9h15, "agindo de forma suspeita". Embora sua denúncia possa ter sido fundamental para a captura do suspeito, ele pode não receber a recompensa.

Isso porque, segundo as regras, para que o dinheiro seja pago, é necessário que o FBI indique o informante a uma agência investigativa. O caso, então, passa por análise de um comitê interinstitucional. Caso a indicação seja aprovada, a recomendação é enviada ao Secretário de Estado, que decide se a recompensa será concedida.

Somente após esse processo a recompensa pode ser contestada, já que o valor final é calculado com base na relevância das informações fornecidas, no nível de ameaça representado pelo suspeito e no grau de cooperação da fonte.

Além disso, dos US$ 60 mil, US$ 10 mil são oferecidos pelo Crime Stoppers, um serviço de disque denúncia do Departamento de Polícia. Para receber essa parte do prêmio, o informante deve ter um número de identificação exclusivo fornecido pela entidade. Esse número é necessário para acompanhar o status da investigação e registrar o pedido de recompensa, que será posteriormente avaliado pelo órgão responsável.

Em ambos os casos, a recompensa só é paga se a denúncia resultar no indiciamento ou condenação do acusado em tribunal. Assim, o funcionário pode ter que esperar muito tempo e, ainda assim, correr o risco de não receber nenhum valor, apesar de ter ajudado nas investigações.

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