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Fuga de Mossoró: buscas por fugitivos completam um mês

Deibson Nascimento e Rogerio Mendonça fugiram da penitenciária no dia 14 de fevereiro

(Foto: Divulgação / PF)

Nesta quinta-feira (14), completa exatamente um mês de buscas aos fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, dupla que protagonizou uma fuga da penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró, Rio Grande do Norte. 

Em viagem ao município, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse na quarta-feira (13) que tem dedicado o seu tempo as buscas e que a operação "está se desenvolvendo, até o momento, com êxito".

Na tentativa de capturar os presos, Lewandowski participou de uma reunião com os integrantes da força-tarefa, onde pelo menos 500 agentes integram o grupo. 

Relembre a cronologia das buscas pelos fugitivos: 

Na madrugada do dia 14 de fevereiro, Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça conseguiram escapar da penitenciária. Os dois presos são suspeitos de terem relação com a facção Comando Vermelho, no Acre, onde o grupo domina operações de cunho criminosas. 

No dia 16 de fevereiro, alguns moradores disseram ter visto a dupla em diversas ocasiões. Inclusive, dois dias após a fuga, eles teriam feito uma família da zona rural de Mossoró refém. Ainda no mesmo dia, em uma área de mata, a polícia encontrou pegadas, calçados, roupas, lençóis, uma corda, além de uma camiseta do uniforme da penitenciária.

Em plena metade do mês de fevereiro, no dia 22, três pessoas foram presas em flagrante por supostamente terem facilitado a fuga dos fugitivos. Fazendo com que no dia 24 do mesmo mês, a Polícia Federal passasse a oferecer uma recompensa em dinheiro, de até R$30 mil, por informações que levassem à captura da dupla.

No dia 26 de fevereiro, um homem identificado até então como Ronaildo da Silva Fernandes foi preso por suspeita de ajudar os fugitivos na operação. O suspeito é dono de um sítio que fica em Baraúna, município da zona rural de RN, e teria recebido a quantia de R$5 mil para abrigar a dupla por oito dias. 

No dia seguinte, 27 de fevereiro, os fugitivos foram vistos em um vilarejo localizado no Rio Grande do Norte. Onde, segundo informações obtidas pela Record, moradores do lugar reconheceram os dois, que voltaram para a mata antes da chegada da polícia. 

Na madrugada do dia 1º de março, a PF acionou helicópteros, drones, cães farejadores, equipamentos responsáveis por captar o calor humano, mas mesmo assim não obtiveram êxito. Naquele momento, as autoridades acreditavam que os fugitivos estavam perdidos e sem ajuda, pois os rastros indicavam que estavam voltando para o estado, ao invés de tentarem fugir. 

Após moradores da região de uma fazenda em Baraúna relatarem terem vistos os foragidos durante a madrugada, no dia 3 de março, as forças de segurança cercaram o local. Deibson e Rogerio teriam invadido a propriedade rural e agredido um agricultor, além de terem roubado outros moradores, como mencionado pelos policias que participam das buscas. 

No dia 8 de março, passados mais de 21 dias de buscas, a Polícia Federal prendeu um indivíduo suspeito de ajudar os fugitivos. Sendo assim, a sexta prisão desde a fuga. Além disso, a polícia também segue investigando um casal suspeito de comprar roupas para os foragidos. 

Na última segunda-feira (11), a PF divulgou imagens de possíveis disfarces de Deibson e Rogerio. Segundo fontes consultadas pela corporação, os técnicos trabalham com uma nova possibilidade de visual com projeções de crescimento de cabelo, barba e outros disfarces. As imagens foram feitas por papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do INI (Instituto Nacional de Identificação) da PF, em Brasília.

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