Envenenamento em Goiás: advogada que matou mãe e filho forjou gravidez, com direito a chá revelação

Segundo a polícia, Amanda Partata teria tentado dar o mesmo ‘golpe’ em outros cinco ex-namorados

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A advogada Amanda Partata, indiciada pela morte por envenenamento de Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, teria forjado uma gravidez do ex-namorado para se manter próximo a Leonardo e sua família mesmo após o término. Segundo a polícia ao Metrópoles, ela chegou a organizar um chá de revelação para anunciar a chegada de uma menina.

Ainda de acordo com as autoridades, Amanda teria contado sobre a suposta gravidez ao ex-companheiro um mês após se separarem. No meio de dezembro, a advogada chegou, inclusive, a publicar um falso exame de ultrassom em seu Instagram, onde constava uma gestação de 23 semanas. “Me dá susto? Dá. Mas tá firme e forte”, escreveu na legenda. 

A gravidez era utilizada como uma forma de manter contato com Leonardo e sua família. Durante o chá de revelação, a mulher pedia que seus familiares e os parentes do seu ex passassem a mão em sua barriga e conversassem com a “bebê”.

Durante as buscas em sua residência, a polícia chegou a encontrar dois testes de gravidez, sendo um de agosto e um de dezembro. Nenhum deles, no entanto, confirmava a gravidez.

A Polícia Civil de Goiás ainda revelou que, além do homicídio duplo, Amanda também é investigada por fraude, estelionato — por falsa venda de ingressos — e falsidade ideológica. Segundo divulgou o Metrópoles, a advogada ainda teria ameaçados ou constrangidos outros cinco ex-namorados mediante uma falsa gravidez. Nem todos casos, contudo, foram registrados formalmente.

Há também um registro em seu nome de crimes sexuais envolvendo menores de idade, em Goiás.

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