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Cigana seria mandante da morte de empresário envenenado com brigadeirão

Segundo delegado, Júlia Cathermol, se sentia "ameaçada" pelos supostos poderes da cigana

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O delegado Marcos Buss declarou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (5) que a cigana Suyany Breschak é considerada a "mandante e arquiteta" do envenenamento do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. 

"Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”, afirmou Buss.

A cigana foi presa em 29 de maio, após confessar ter ajudado Júlia Andrade Cathermol, a principal suspeita pela morte de Luiz, a vender os bens do empresário. 

As investigações, no entanto, revelaram que mais do que a participação, a cigana possuía uma forte influência sobre Júlia, que "tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração" por ela. 

“Essa relação já vinha se desenrolando há muito tempo. Suyany tinha uma influência muito grande sobre Júlia. Júlia se sentia ameaçada e entendia que poderia acontecer alguma coisa contra ela, como uma morte ou uma doença”, disse.

O delegado reforçou que a crença de Júlia na cigana transcendia esse plano e repousava em eventuais poderes mágicos de Suyany. "Júlia acreditava que Suyany tinha o poder sobre a vida, sobre a morte, sobre a saúde das pessoas."

Ainda segundo essa linha investigativa, Suyany teria instruído a companheira de Luiz a moer o Dimorf, um remédio à base de morfina, para envenenar o brigadeirão. 

Suyany e Júlia se conhecem há 12 anos. Segundo a cigana relatou em depoimento, Júlia tinha uma dívida de R$ 600 mil com ela, que vinha pagando, há cinco anos, em R$ 5 mil mensais.

Empresário envenenado

Luiz Marcelo Antônio Ormond, empresário carioca, foi encontrado morto por bombeiros em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio. O corpo já se encontrava em estado de decomposição avançado, e o forte cheiro fez com que os vizinhos chamassem as autoridades.

As investigações da polícia apontam que Júlia, que era namorada da vítima, é a principal suspeita de matar Luiz, com a motivação de ficar com os bens da vítima.

O casal morava junto há um mês e esteve próximo de assinar uma união estável, mas o empresário desistiu.

Júlia foi presa na noite desta terça-feira (4) após se entregar à polícia, na 25ª DP do Rio de Janeiro.

Ela estava foragida desde o dia 22 de maio, quando foi liberada após prestar depoimento. Segundo o delegado responsável pelo caso, ainda não havia base legal para que ela fosse presa.

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