Caso da Porsche: Motorista é indiciado por homicídio e tem terceira prisão solicitada pela justiça
Câmeras corporais registram que PMs liberaram o suspeito sem solicitar teste do bafômetro
A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (25) o inquérito do caso do dono da Porsche, que responde pela morte de um motorista de aplicativo após uma colisão em São Paulo no mês de março. O suspeito, que foi indiciado por homicídio corporal e fuga do local do crime, teve um terceiro pedido de prisão solicitado pela justiça do estado.
Além de Fernando Satre de Andrade Filho, sua mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local do acidente, como coautora. A mulher esteve presente na noite do crime e levou o filho para casa, alegando que o levaria para o hospital.
Imagens divulgadas pelo G1 mostram que as câmeras corporais dos policiais militares registraram o momento em que o motorista do carro de luxo é liberado da cena do crime, sem realizar o teste do bafômetro.
Nas cenas é possível ver que inicialmente os policiais tentam impedir que Daniela retirasse o filho da cena do crime, mas após pegar os dados do empresário os agentes foram convencidos de que a mulher iria para o hospital e liberaram mãe e filho.
"Pode ir lá", diz no áudio um dos policiais militares ao autorizar Fernando a ir com a mãe para o hospital, fato que não aconteceu, já que a mulher levou o filho a casa da família.
O caso foi entregue à Justiça, que analisará o pedido do 30º Distrito Policial (DP), Tatuapé, para decidir se decreta ou não a prisão do motorista do Porsche.
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