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Coronavírus derruba bolsas na reabertura do mercado chinês

Queda de aproximadamente 9% fez com que Banco Central do país injetasse US$ 175 bilhões para estimular a economia

No primeiro pregão desde 23 de janeiro e após o feriado do Ano Novo Lunar, os mercados chineses sofreram queda de 8,7% no índice que reúne todas as ações negociadas na Bolsa de Xangai nesta segunda-feira (3). Isso ocorre graças a epidemia do novo coronavírus que se alastrou pela China nesses 10 dias de pausa.

A bolsa de Shenzhen - outro índice de suma importância - também reabriu em queda de 9%. Já o índice da semi-autônoma Hong Kong, que havia retomados as operações em 29 de janeiro, operava em leve alta de 0,09% nesta segunda. O yuan, moeda chinesa, desvalorizou e é cotado a 7 por 1 dólar.

Investida de emergência

O Banco Central da China anunciou no sábado (1º) que vai injetar 1,2 trilhão de iuans (US$ 175 bilhões ou R$ 742,9 bilhões) de liquidez nos mercados em forma de operações de recompra (repos) reversa, visando estimular a economia do gigante asiático.

Além disso, o país reduziu as taxas de juros para essas operações de 2,50% para 2,40%, para as de sete dias, e de 2,65% para 2,55%, nas negociações de 14 dias.

Em comunicado, o "BC chinês" afirmou que a investida tem como intuito manter "uma liquidez razoável e abundante" no sistema bancário, assim como para estabilizar o mercado de câmbio.

A infecção do novo coronavírus se alastrou pela China e já registra 361 mortos, além de 17 mil casos.

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