Auxílio emergencial terá mais 4 parcelas de R$ 300, diz Bolsonaro
Presidente enviará medida provisória ao Congresso com o novo valor, que é metade do concedido nos primeiros cinco meses do programa
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, participam de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto - (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegaram a um acordo sobre o novo valor do auxílio emergencial. O benefício, agora, terá mais quatro parcelas no valor de R$ 300, a ser pago até dezembro deste ano.
A novidade foi anunciada por Bolsonaro nesta terça-feira (1º/8) em pronunciamento na frente do Palácio da Alvorada. Confira a íntegra da coletiva:
A quantia representa metade da concedida nos primeiros cinco meses do programa. O valor e o período de pagamento do benefício foi definido na segunda-feira (31), em reunião do presidente com o ministro da Economia. O ministro defendia novas parcelas de R$ 200, porém concordou com o apelo de Bolsonaro.
A medida provisória (MP) tem força de lei imediata, embora o Congresso possa mudar o valor durante a tramitação. O presidente se reuniu hoje, no Palácio da Alvorada, com líderes partidários para defender que o valor não seja alterado pela Câmara. Visando estabelecer o novo valor, o presidente enviará uma medida provisória ao Congresso.
O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.
Ajuda
Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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