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Homem é demitido após deixar posto para impedir que criança fosse sequestrada

Foto: Reprodução/Facebook

Um americano da cidade de Portland, em Oregon, teve uma surpresa nada agradável ao receber uma carta do trabalho que o acusava de ter "violado a política da empresa". O motivo, no entanto, deixou o homem ainda mais surpreso: ele estava sendo demitido por ter deixado o posto de trabalho para impedir que uma criança fosse sequestrada. 

[leiamais] Funcionário da empresa varejista americana "The Home Depot" há quatro anos, Dillon Reagan, de 35 anos, estava trabalhando quando ouviu uma mulher desesperada pedindo ajuda. "Naquele momento, a única coisa que eu estava pensando era na segurança da criança. Eu olhei lá fora e havia essa mulher frenética chorando: 'Alguém me ajuda, por favor! Ele está roubando minha criança, ele está roubando meu filho!', contou Dillon ao canal de TV local "KGW".

Após chamar as autoridades, o Reagan resolveu seguir o homem até que a polícia os alcançasse, aproximadamente três quadras de distância da loja. O funcionário contou ainda que, após prestar depoimento à polícia, ele retornou ao trabalho, quando foi surpreendido pelo supervisor. "Ele disse 'Você agiu errado. Você deveria ter voltado ao trabalho [depois de ligar para a polícia]'".

Embora tenha sido demitido no dia seguinte, Reagan garante que não se arrependeu da atitude. "Ainda era a coisa certa a se fazer. Eu estava em uma situação complexa, seria ruim se tivesse feito algo, ruim se não tivesse feito nada", desabafou. 

À publicação, a empresa anunciou que decidiu voltar atrás na decisão de demitir o funcionário. "Nós avaliamos novamente a situação e gostaríamos que o Sr. Ragan saiba que decidimos reverter nossa decisão, baseada nas circunstâncias. Nós sempre fazemos nossa diligência para garantir que os associados sejam tratados com justiça, o que fizemos neste caso", informou o porta-voz. Dillon, contudo, não aceitou o emprego de volta.

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