Bebê quase perde dedo da mão por causa de um fio de cabelo
(Foto: Reprodução/JSTV)
Um bebê de apenas dois meses quase teve o dedo amputado por conta um fio de cabelo. O caso aconteceu em Xuzhou, na China.
Segundo o Daily Mail, a criança ficou um fio de cabelo da mãe enrolado no polegar, que começou a inchar. A mãe da criança, identificada pelo sobrenome Wang, havia notado que o bebê não parava de chorar, mas só o levou ao hospital quatro dias depois.
Lá, os médicos entenderam que a criança estava inconsolável devido à síndrome do torniquete de cabelo - quando um fio de cabelo, por exemplo, prende a circulação sanguínea, o que pode levar à perda do membro.
"Talvez tenha acontecido enquanto eu segurava ele. Eu não notei nada e nem tinha verificado de perto [os dedinhos]", informou a mãe.
Felizmente, a amputação não foi necessária, já que os médicos conseguiram remover o fio na última sexta-feira (10).
O bebê está em recuperação, mas passa bem.
(Foto: Reprodução/JSTV)
Outro caso e um alerta
(Foto: Reprodução/Facebook)
Em um caso menos grave, mas igualmente preocupante, o norte-americano Scott Walker viveu um drama parecido quando a sua filha Molly, na época com 19 meses de vida, correu o risco de perder o dedinho do pé também por conta da síndrome.
[leiamais] Segundo o relato publicado por ele no Facebook, a pequena estava chorando bastante sem ele e a esposa, Jessica, entendessem o porquê. Ao tirarem as meias da menina, eles viram: o dedo dela estava preso por um fio de cabelo. "Para a sorte de Molly, ela tem uma mãe, com superpoderes em situações de emergência, que foi capaz de tirar o fio usando uma pinça e uma lupa em poucos minutos", explica ele.
Ele ainda acrescenta que a foto, que mostra os dedinhos da menina, foi tirada após 45 minutos do fio ser removido. Embora a marca ainda estivesse muito forte, ele se mostra aliviado por não ter acontecido algo mais grave. "Poderia ter sido pior", escreve ele. "Para futura referência, o médico nos disse para sempre checar os dedinhos do bebê se ele estiver chorando inconsolável", aconselhou.
A publicação foi feita há alguns meses, mas continua repercutindo nas redes sociais, com mais de 35 mil compartilhamentos, e assim ajudando outras famílias.
Satisfeito pela repercussão capaz de salvar outras crianças, Scott diz que essa é a maior recompensa que pode imaginar. "Muita gente nunca ouviram falar nisso, e nós recebemos muitas mensagens de pessoas que viram o post e acabaram passando por essa situação, mas foram capazes de ajudar seus filhos antes que ficasse mais grave".
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