Sexo e coronavírus: tudo o que você precisa saber "na hora h" em meio à pandemia
Contato físico deve ser evitado, ao máximo, para evitar Covid-19
Em tempos de quarentena, boa parte da população está em casa e com mais tempo livre, mas com aquela falta de um abraço, um beijo, um contato mais íntimo e de... Não, espere um pouco! Sabemos dos cuidados básicos que devemos ter meio à pandemia de coronavírus. No entanto, muitas pessoas tem feito a mesma pergunta: você pode ser infectado fazendo sexo?
A verdade é que é difícil afirmar se é seguro ou não "transar" em tempos de Covid-19. Ainda não se sabe de estudos que associem a transmissão da doença causada pelo vírus por secreções do corpo durante o sexo. O que de fato se sabe é que a saliva continua sendo o "fluído proibido" e a forma garantida de contágio do coronavírus.
Resumindo: vale a pena evitar não só os beijos na boca e as relações sexuais tradicionais, mas também práticas como o sexo oral e anal. E vamos ser sinceros: Se o ministério da saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam, ao menos, dois metros de distância entre uma pessoa e outra, já fica meio que claro que o sexo está incluído, né?
Sem contar que encontrar com alguém para um encontro sexual já é condenável, pois você precisa sair de casa. E isso não pode. Sério, não pode.
E para casais que moram juntos?
Para casais que moram juntos no mesmo local e vivem o isolamento juntos, a situação já é mais favorável quando se fala de sexo. Neste caso, segundo especialista, os riscos são menores, pois se o ambos estão em quarentena juntos e estão assintomáticos - ou seja, não demonstram sintomas -, as chances de contaminação são bem menores.
Porém, vale lembrar que as chances só são reduzidas se nenhum dos dois não mostrarem sintomas, seja da Covid-19 ou de qualquer doença. Caso contrário, fazer sexo também não é indicado.
Grupos de risco
Você quer fazer sexo e é do chamado "grupo de risco"? Então, a recomendação é que não transem. Idosos, diabéticos, hipertensos, pessoas com problemas respiratórios ou cardiovasculares devem evitar ao máximo o contato físico. Portanto, sem sexo.
Outros métodos de "esquentar"
Mas se o tesão falar mais alto e você quiser buscar um momento "mais íntimo" com seu parceiro ou parceira, talvez haja soluções. Sexólogos e especialistas no mundo todo tem sugerido outras formas de prazer sexual, como a masturbação e ligações telefônicas mais quentes entre o casal. O "sexting", que é a troca de mensagens sensuais, também não está fora de cogitação e é recomendado.
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