Laboratório da França disponibiliza milhões de doses de antimalárico que daria resultado contra coronavírus
Vírus desapareceu em 75% dos pacientes após 6 dias de tratamento
O grupo francês Sanofi anunciou que pode disponibilizar milhões de doses do remédio antimalária Plaquenil, conhecido como 'Cloroquina' no Brasil nesta quarta-feira (18). De acordo com o laboratório francês, o tratamento vindo desta substância é o "mais simples e mais barato de todas as infecções virais”. O RedeTV News mostra os detalhes com entrevistas exclusivas.
Após testes indicarem que a cloroquina é eficaz e com bons resultados contra o Covid-19, o volume oferecido do remédio pode tratar até 300 mil casos de doentes. À Rádio França Internacional, um especialista em doenças infecciosas e diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, Didier Raoult, afirmou que a substância poderia ajudar no desaparecimento do coronavírus.
O especialista realizou a pesquisa em 24 pacientes com Covid-19. Seis dias após terem começado a tomar o antimalárico, o vírus tinha desaparecido em 75% deles. “Nós já sabíamos que a cloroquina era eficiente in vitro contra o coronavírus. A avaliação clínica na China confirmou”, explicou Raoult. “Talvez o tratamento dessa infecção seja o mais simples e mais barato de todas as infecções virais”, afirma.
Com o aval das autoridades da França, novos testes serão realizados por uma outra equipe independente. “Por enquanto, não temos nenhuma prova cientifica de que o tratamento funcione”, antecipou a porta-voz do governo, Sibeth Ndiaye.
Confira a nota da Anvisa:
Esclarecimentos sobre hidroxicloroquina e cloroquina
Diante das notícias veiculadas sobre medicamentos que contém hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento da COVID-19, a Anvisa tem os seguintes esclarecimentos:
Esses medicamentos são registrados pela Anvisa para o tratamento da artrite, lupus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária.
Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da COVID-19. Assim, não há recomendação da Anvisa, no momento, para o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação.
Ressaltamos que a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde.
Veja também!
>>> Bolsonaro diz que a situação do coronavírus é grave no Brasil
>>> Prefeitura de São Paulo proíbe funcionamento do comércio a partir desta sexta (18)
>>> Fronteira do Brasil com a Venezuela é fechada parcialmente
Assista aos vídeos e inscreva-se no canal da RedeTV! no YouTube