"Coronavírus tem baixa letalidade", diz ministro
O ministro da saúde ainda afirmou que nada muda no Brasil com a pandemia declarada pela OMS
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está participando nesta quarta-feira (11) de um debate sobre o coronavírus em comissão geral no Congresso Nacional, em Brasília.
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Mandetta afirmou que a pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nada muda no Brasil, pois o país já encarava a situação como pandêmica, em entrevista coletiva dada na Câmara de Deputados, em Brasília. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mortes por causa da doença é de cerca de 3,5% do total de pacientes em nível global. "O vírus tem baixa letalidade nas pessoas", comentou o ministro.
O ministro apresentou os mesmos dados divulgados na terça-feira (10) pela pasta em que o Brasil registrou 34 casos confirmados do novo coronavírus. No total, são 893 suspeitas no país e 780 casos descartados.
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Para combater a doença, as dicas são cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca; limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado; lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar álcool gel.
Pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (11) que o mundo vive uma pandemia do novo coronavírus. São cerca de 118 mil infecções em 114 países e 4.291 pessoas morreram de Covid-19 e o orgão considera que o número de casos, mortes e números de países atingidos deve aumentar.
O diretor-geral da Organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que "pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leve ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários", mas que descrever a situação como pandêmica, "não altera a avaliação da OMS sobre a ameaça representada por esse coronavírus".
Em todo o mundo, Tedros afirmou que 81 países não relataram nenhum caso e 57 confirmaram dez pacientes ou menos. "Não podemos dizer isso em voz alta o suficiente, ou com clareza ou com freqüência suficiente: todos os países ainda podem mudar o curso dessa pandemia ", disse.
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