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Prejuízo no Porto de Santos com greve de caminhoneiros chega a R$ 370 milhões

(Foto: divulgação/Codesp)

O prejuízo estimado após a paralisação de caminhoneiros no Porto de Santos, no litoral paulista, supera R$ 370 milhões, segundo entidade que representa as agências de navegação.

Ainda de acordo com a entidade, a normalização completa das atividades no terminal de cargas deve demorar cerca de 10 dias.

[leiamais] Após 11 dias de greve na Alemoa, um dos principais acessos ao Porto de Santos, os caminhoneiros decidiram encerrar a greve na noite de quinta-feira (31).

A decisão foi tomada pelos trabalhadores em assembleia após reunião de três associações da categoria com o governador do estado, Márcio França.

Entre as garantias dadas as caminhoneiros pelo governador está o parcelamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Foi dada também a garantia de ao menos dez pontos de parada com diesel entre 10% e 15% de desconto para os caminhoneiros nas rodovias

Mesmo com a retomada das atividades à 0h desta sexta-feira (1), militares da Marinha, Exército e Força Aérea seguem com a Operação Caiçara para evitar eventuais bloqueios no acesso ao terminal de cargas. A ação tem apoio da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.

Operação Caiçara

O Porto de Santos, no litoral paulista, recebeu homens do Exército e da Marinha do Brasil na manhã de quinta-feira (31) para garantir o funcionamento normal do terminal de cargas.

O objetivo da ação era impedir que caminhoneiros em greve impedissem o acesso ao local após a categoria ter decidido manter a paralisação na noite de quarta-feira (30).