Prefeitura de SP entra na Justiça contra possível greve de ônibus e pede multa de R$ 1 milhão
Motoristas e cobradores querem paralisação após Justiça cancelar eleições de sindicato
(Foto: Agência Brasil)
A Prefeitura de São Paulo entrou nesta quinta-feira (30) com um pedido de medida cautelar no Tribunal de Justiça do Trabalho para tentar impedir a greve dos motoristas e cobradores prevista para essa sexta-feira (1), sob pena de multa de R$ 1 milhão por dia de paralisação.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) e a SPTrans, que gerencia o sistema de ônibus, afirmam que o Poder Público foi surpreendido no início da tarde com a notícia de que integrantes de chapas que concorrem à eleição do sindicato pretendem paralisar o serviço de transporte público de ônibus da capital.
“Evidente que a paralisação pretendida se faz totalmente ilegal e abusiva, não sendo o meio hábil para discordar de decisão judicial, a qual deve ser combatida com os meios de impugnação postos à disposição pela legislação pátria”, afirma a PGM.
A paralisação é um protesto do SindMotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) contra uma decisão da Justiça que suspende o resultado da eleição da categoria após uma série de ataques feitos por sindicalistas a terminais e veículos em toda a cidade.
À frente da greve marcada para essa sexta-feira (1) está a chapa vencedora das eleições, que garantiu 14 mil dos 20 mil votos. Isso porque seu candidato, que tinha posse marcada para amanhã, não poderá mais assumir por decisão judicial.
O grupo vencedor alega que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) agendou e cancelou duas audiências de conciliação e, por isso, entende que o cancelamento do pleito desrespeita o estatuto da entidade e a Constituição Federal.
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