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Morre quarta vítima do ataque em escolas no Espírito Santo

A vítima faleceu neste sábado 

(Foto: Reprodução)

Neste sábado (26), morreu a quarta vítima do ataque em escolas em Aracruz, Espírito Santo. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde.

Flavia Amos Merçon Leonardo de 38 anos foi atendida e transferida ao Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra, onde não resistiu aos ferimentos causados pelo ataque. A professora lecionava na Escola Estadual Plínio Bitti, onde o atirador arrombou o cadeado de um dos acessos e fez disparos na sala dos professores, provocando duas mortes na hora e deixando vários feridos. 

As outras três vitimas do atirador de 16 anos foram identificadas pela Polícia Civil do Espirito Santo, são elas: as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48; a estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12.

Entenda o caso 

Um adolescente de 16 anos realizou disparos matando dois professores e ferindo mais nove na Escola Estadual Primo Bitti. Em seguida, o atirador entrou em um carro e se dirigiu ao Centro Educacional Praia de Coqueiral, uma instituição privada. No local, efetuou novos disparos, tirando a vida de uma aluna e ferindo mais duas pessoas.

Segundo a Polícia Civil, o adolescente é ex-aluno da Escola Estadual Primo Bitti, onde estudou até junho deste ano. A família o transferiu para outra instituição, mas a razão ainda não foi esclarecida.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, durante a apreensão, o adolescente não explicou por que fez os ataques. O delegado João Francisco Filho disse que ele estava tranquilo e não manifestou arrependimento. A apuração preliminar apontou que ele fazia tratamento psiquiátrico. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o adolescente não tinha um alvo definido e que ele pode ter agido sob estímulo de grupos extremistas, que se organizam de forma virtual dentro e fora do Brasil.

Para Renato Casagrande, a sociedade precisa estar mais atenta aos problemas de saúde mental. Ele pediu que as pessoas fiquem atentas ao comportamento de filhos, netos e irmãos, para que possam identificar situações em que seja necessária ajuda profissional. Considerou ainda que a comunidade escolar também deve estar vigilante.

O governador manifestou resistência a medidas que busquem dificultar o acesso às escolas ampliando as grades e os muros. "Escola não é para isso. Escola é para educar, para formar pessoas, para poder conviver com quem pensa diferente. Então os sinais de problemas de saúde mental são sinais que precisam receber atenção", reiterou.

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