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Investigação aponta que suspeita comprou veneno para matar o ex-sogro em GO

Motorista de aplicativo ajudou a polícia a descobrir a substância usada

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A investigação do envenenamento em Goiás que causou a morte de Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves segue ganhando novos desdobramentos. 

O delegado do caso, Carlos Alfama, revelou ao G1 que recebeu novas informações do crime desde a prisão da principal suspeita, Amanda Partata.  Segundo Alfama, um motorista de aplicativo ajudou a polícia a descobrir o veneno usado para matar as vítimas. “Ela pediu para ele levar uma caixa no hotel em que ela estava hospedada. Ele disse que a caixa era um produto de uma indústria química e farmacêutica”, explicou.

De acordo com o responsável do caso, a compra foi acompanhada de uma nota fiscal. “A partir disso, a Polícia Civil pediu quebra de sigilo fiscal. Nós chegamos até a nota fiscal que esclareceu qual foi o veneno que a Amanda Partata utilizou para matar o Leonardo e a Dona Luzia”, declarou. 

O veneno usado pela suspeita foi comprado pela internet, conforme revelou Carlos Alfama. "Temos a prova de que a Amanda comprou o veneno. Sabemos o site em que ela comprou o veneno, qual foi o veneno, porque isso está na nota fiscal. É o mesmo veneno encontrado no corpo das vítimas e nos alimentos servidos para as vítimas", disse.

O delegado informou que após verificar o documento, o produto que constava na nota foi testado, confirmando a presença da substância nos bolos servidos para o ex-sogro e a mãe dele.

Presa desde 20 de dezembro, Amanda teria colocado veneno nos doces para se vingar do ex-namorado por não aceitar o fim do relacionamento. A advogada deve responder por duplo homicídio e tentativa de homicídio. 

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