Ex-namorada de Rafael Miguel se pronuncia após prisão do pai: "É uma mistura de sentimentos"
Paulo Cupertino é acusado de ser o responsável pela morte do ator Rafael Miguel e de seus pais
(Foto: Reprodução/Instagram)
Isabela Tibcherani, filha de Paulo Cupertino, recorreu às redes sociais nesta segunda-feira (16) para se pronunciar sobre a prisão do pai. Ele é acusado pelo assassinato do ator Rafael Miguel, e de seus pais.
Na publicação, Isabela disse que não consegue falar sobre o assunto no momento e agradeceu todas as mensagens que recebeu a notícia de apreensão do pai. "Fui informada do ocorrido. Não consigo falar muito respeito agora, mas quero agradecer a todas a mensagens e todo apoio. É uma mistura muito grande de sentimentos e agora preciso de espaço" disse ela em postagem no Instagram. O casal namorava quando o crime ocorreu, em junho de 2019.
Cupertino foi preso nesta segunda-feira (16) pela Polícia Civil de São Paulo após quase três anos foragido. Ele foi encontrado após a polícia ter recebido informações sobre a presença dele na capital. Segundo a polícia, Paulo estava hospedado em um hotel próximo do local em que cometeu o crime.
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Relembre o caso
O ator Rafael Henrique Miguel, de 22 anos, e os pais do rapaz, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50 anos, morreram baleados no dia 9 de junho do ano passado na Estrada do Alvarenga, na região de Pedreira, zona sul de São Paulo. O jovem era conhecido por ter interpretado o personagem 'Paçoca' na novela Chiquititas.
Acompanhado dos pais dele, Rafael foi até a casa de sua namorada, Isabela Tibcherani, conversar com o pai dela, Paulo Cupertino, sobre o namoro. A família foi recebida pela jovem e pela mãe dela, mas quando Cupertino chegou ao local, ele atirou nas três vítimas que estavam no portão da casa. Todos morreram no local.
Cupertino disparou 13 vezes contra a família do namorado da filha. Sete acertaram Rafael. O pai do rapaz foi atingido 4 vezes e a mãe foi baleada no peito e no ombro.
Após o crime, Cupertino fugiu e, desde então, estava foragido. De acordo com a investigação, ele teria passado por mais de 300 endereços em 10 estados e dois países da América do Sul. O assassino ainda foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em junho de 2020. Em setembro de 2019, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que Cupertino também foi incluído lista de procurados pela Interpol.
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