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Ex-deputada e pré-candidata à prefeitura do Rio, Cristiane Brasil se apresenta à polícia: "cadê os milhões?"

Filha de Roberto Jefferson foi presa preventivamente acusada de corrupção 

(Foto: Reprodução/Facebook)

A ex-deputada federal e pré-candidata à prefeitura do Rio de Janeiro, Cristiane Brasil (PTB), se apresentou na Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPOL) na tarde desta sexta-feira (11). O Ministério Público deflagrou nesta manhã a segunda fase da Operação Catarata, visando ao combate à corrupção por fatos ocorridos no período compreendido entre 2013 e de 2018. Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra a ex-deputada. 

Em vídeos publicados no Facebook, a filha de Roberto Jefferson afirmou que sabe que há interesses políticos por trás das investigações e que está de consciência tranquila que a justiça será feita. "Eu devo ao banco, cartão de crédito, faculdade da minha filha, eu devo a várias pessoas. Eu não tenho nem carro, eu ando de Uber ou de metrô. Então eu quero saber: cadê os milhões?", afirma em um dos vídeos. 

Operação Catarata

A operação consiste, segundo o MP-RJ, no cumprimento de cinco mandados judiciais de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nos bairros de Copacabana, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca, todos no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos em desfavor do empresário Flavio Salomão Chadud e de seu pai, o delegado da PCERJ Mario Jamil Chadud; do ex-deputado estadual Pedro Fernandes, ex-secretário estadual e municipal de Assistência Social e atual titular da pasta de Educação do Estado; da ex-vereadora e ex-deputada federal Cristiane Brasil; e do ex-diretor de administração financeira (DAF) da Fundação Leão XIII, João Marcos Borges Mattos.

Pela manhã, o secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, foi preso. Ele recebeu o mandado de prisão preventiva em sua residência, mas apresentou exame de teste positivo para covid-19 e está em prisão domiciliar. 

A assessoria de Pedro Fernandes divulgou nota informando que ele ficou indignado com a ordem de prisão. “O advogado dele vinha pedindo acesso ao processo desde o final de julho, mas não conseguiu. A defesa colocou Pedro à disposição das autoridades para esclarecimentos na oportunidade. No entanto, Pedro nunca foi ouvido e só soube pela imprensa de que estava sendo investigado por algo que ainda não tem certeza do que é. Pedro confia que tudo será esclarecido o mais rápido possível e a inocência dele provada”, diz a nota.

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