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DF: Estudante de medicina veterinária picado por naja acorda do coma

Outras 16 cobras exóticas relacionadas ao caso foram capturadas


(Foto: Montagem/RedeTV!)

O estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck, que foi picado por uma naja no Distrito Federal, acordou do coma por volta das 18h desta quinta-feira (9). Ele estava internado em um hospital no Gama, em estado grave.

Ao jornal Extra, uma fonte com conhecimento do estado de saúde do jovem de 22 anos disse que ele já está conversando e agradecendo a todos que trabalharam por sua recuperação. Procurado, o hospital afirmou que não foi autorizado pela família do paciente a passar seu boletim médico.

O réptil foi capturado pela PM nesta quarta (8), mas um dia depois, outras 16 cobras exóticas relacionadas ao caso foram capturadas, segundo o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).

Os animais foram localizados após a polícia ter recebido uma denúncia anônima, informando que na área rural de Taquara, em Planaltina, havia diversas outras serpentes escondidas em caixas. Os animais foram levados para a 14ª DP, que é a responsável pelo caso, mas depois serão encaminhados ao Ibama, para que seja feito o devido reconhecimento das espécies.

Entenda o caso

Pedro Krambeck, de 22 anos, foi internado no hospital do Gama, no Distrito Federal, depois de ficar em coma ao ter sido ter sido picado por uma cobra do tipo naja.

O réptil foi localizado na noite desta quarta-feira (8). Um auditor fiscal do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Ibram-DF) acionou a Polícia Civil para ajudar nas buscas do animal venenoso próximo ao local do ferimento. A naja foi encontrada no pier 21, próximo a um shopping, após um jovem não identificado ter fornecido a localização para as autoridades.

Ao jornal EXTRA, o major Elias Costa contou que o réptil passa bem e foi levada para um ambiente adequado. Na hora da captura pelos PMs, o animal aparecia estar tranqulo, "embora seja conhecida pela agressividade".

O major ainda revelou que não existe antídoto para o veneno da cobra em produção no país, mas havia uma dose no Instituto Butantan, em São Paulo, que forneceu para o jovem. O animal, inclusive, sequer pertence à fauna brasileira — ela é originária da África e da Ásia. 

Um vídeo do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (PMDF) mostra o animal exótico dentro de uma caixa após encerrada a captura.

O caso segue em apuração pela 14ª DP. De acordo com investigadores, até o momento não foi encontrado registro do animal em nome do estudante nos sistemas do Ibram-DF. Por meio das redes sociais da vítima, foi descoberto que o jovem manifestava interesse por cobras.

Segundo o Instituto Butantan, a diferença entre a naja e as cobras encontradas em solo brasileiro consiste em sua parte anterior, que levanta-se e ela abre o capelo, região abaixo da cabeça. A naja possui um desenho na parte posterior, semelhante a um olho, que é para se defender de predadores.

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