Devido a morte de fazendeiro e Lázaro, justiça arquiva processo
a punição de um cidadão não é viável, incluindo casos de morte, anistia ou perdão judicial
(Imagem: Reprodução)
A Vara Criminal da Comarca de Cocalzinho de Goiás, pertencente ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), encerrou oficialmente o processo judicial envolvendo Lázaro Barbosa e o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, acusado de auxiliá-lo na fuga da polícia.
A decisão de extinguir a punibilidade de ambos foi proferida pela juíza Katherine Teixeira Ruellas, fundamentada na morte de ambos os envolvidos. Lázaro foi morto a tiros em 28 de junho de 2021, durante uma tentativa de resistência à prisão. Na fuga que se estendeu por 20 dias, percorrendo o Distrito Federal e Goiás, ele evadiu-se das autoridades pelo assassinato de 4 pessoas da mesma família.
O fazendeiro Elmi Caetano, residente em Águas Lindas de Goiás, foi detido sob suspeita de auxiliar Lázaro em sua fuga, contudo, veio a falecer em março de 2022, vítima de um infarto, conforme relatado pela defesa à época.
O referido processo originou-se do inquérito policial instaurado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) para investigar os crimes de latrocínio e tentativa de homicídio. A determinação da Vara Criminal de Cocalzinho de Goiás alinha-se ao artigo 107 do Código Penal, que estabelece as circunstâncias em que a punição de um cidadão não é viável, incluindo casos de morte, anistia ou perdão judicial.
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