Caso Bruno e Dom: autor se contradiz durante reconstituição do crime
Reconstituição foi realizada pela Polícia Federal em 15 de junho
(Foto: Polícia Federal)
Durante a reconstituição do caso envolvendo a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, no Amazonas, Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”, passou informações incompatíveis com as que foram ditas no dia em que realizou a confissão do crime à Polícia Federal.
No dia em que assumiu sua participação nas execuções, Amarildo havia dito que também teria feito parte do esquartejamento e da ocultação dos corpos. No entanto, durante a reconstituição, feita no dia 15 de junho, ele confirmou ter escondido os corpos, mas acusou Jeferson da Silva, o “Pelado da Dinha”, como o responsável pelos disparos.
Anteriormente, Amarildo havia admitido, em depoimento, que participou de todos os processos que culminaram no assassinato das vítimas.
Além dessa contradição, Amarildo chegou a afirmar que, antes dos disparos, Jeferson e Bruno teriam tido uma discussão e que teria visto o desentendimento de longe, contudo, logo em seguida, ele afirmou estar no mesmo barco com Jerferson.
A versão narrada à PF também contradiz o relato dado aos agentes antes da reconstituição. Amarildo confessou os assassinatos após seu irmão, Osney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, ter sido preso por participação no crime.
Ainda durante a reconstituição, Amarildo indicou o local onde escondeu a lancha de Bruno e Dom. Os agentes foram direcionados ao local onde a dupla tentou queimar os corpos das vítimas.
Segundo a polícia, no dia seguinte ao crime, Amarildo e Jeferson voltaram ao local, esquartejaram os corpos e enterraram os membros.
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