Caminhoneiros dizem que serão necessários de 8 a 10 dias para normalizar o abastecimento de combustível e alimentos
Representantes de caminhoneiros autônomos receberam bem o anúncio de medidas do presidente Michel Temer na noite do domingo e deram sinais de que a paralisação da categoria pode acabar. Já são oito dias de greve. Entidades apontam que serão necessários de 8 a 10 dias para normalizar o abastecimento de combustível e alimentos no país.
Entre as medidas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. A redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará R$ 10 bilhões.
As três medidas provisórias para atender às demanda dos caminhoneiros saíram em edição extra do Diário Oficial da União, como queriam os caminhoneiros.
José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), uma das entidades que não assinaram o o acordo na quinta-feira (24), falou que os caminhoneiros só iriam aceitar o acordo caso as medidas fossem publicadas no D.O.
As entidades que não entraram em acordo com o Planalto foram chamadas de volta para negociar neste domingo.