Bolsonaro comenta caso Rhuan e lamenta não ter prisão perpétua no Brasil
Presidente falou sobre caso de menino morto pela mãe e a parceria
(Foto: Agência Brasil e Reprodução/Facebook)
O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter nesta terça-feira (18) para comentar o caso do menino Rhuan Maicon da Silva Castro, de nove anos, que foi morto pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e a companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28, no último dia 31 de maio, em Samambaia, no Distrito Federal.
Na publicação, o presidente classificou o caso como "um dos muitos crimes cruéis" e lamentou que a "Constituição não permite prisão perpétua" no Brasil.
"O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua", escreveu Bolsonaro.
Informações do laudo cadavérico divulgado pela Polícia Civil apontaram que o menino foi degolado ainda com sinais vitais. De acordo com o documento, para tentar impedir o reconhecimento do corpo da criança, as mulheres retiraram toda a pele do rosto de Rhuan e tentaram usar uma faca para remover os globos oculares. As investigações ainda apontam que o menino teve o pênis decepado há cerca de dois anos.
Após matarem e esquartejarem a criança, as mulheres tentaram queimar o corpo na churrasqueira, mas como não conseguiram carbonizá-lo completamente, colocaram em uma mala e jogaram em um bueiro da região.
Outras partes do corpo foram encontradas em mochilas, que ainda estavam dentro da residência da dupla. A filha de Kacyla, de nove anos, também estava na casa onde o crime aconteceu. Ela foi levada para um abrigo pelo Conselho Tutelar.
Suspeita de sequestro
O pai de Rhuan vive no Acre, e disse para a polícia que Rosana fugiu com o menino há cerca de cinco anos, quando perdeu a guarda em decisão judicial. Ela, então, foi viver com Kacyla e as duas crianças, inicialmente em Alagoas, depois em Goiás até se mudarem para o Distrito Federal.
No depoimento, Rosana disse que cometeu o crime por considerar que o menino atrapalhava sua relação com a companheira, já que era fruto de um relacionamento antigo.
As acusadas estão presas em celas isoladas no Presídio Feminino do Distrito Federal. Elas vão ser indiciadas por homicídio duplamente qualificado na terça-feira (11).
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