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Apenas serviços essenciais funcionarão em SP no Natal e no Réveillon, diz Governo

Medidas restritivas valerão entre 25 a 27 de dezembro e de 1 a 3 de janeiro em todo o estado

(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O governo de São Paulo determinou nesta terça-feira (22) medidas de endurecimento da quarentena com o aumento nas restrições de funcionamento de bens e serviços em todo estado. Apenas serviços essenciais - como transporte, saúde, padarias, mercados e farmácias - poderão funcionar no estado entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro.

O anúncio foi feito pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, na tarde desta terça-feira (22) em coletiva do Centro de Contingência do Coronavírus no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo.

"A gente precisa lembrar que não estamos em um momento de festas, nem de aglomerações. É nesses momentos que esse risco de descontrole da pandemia acontece e o mundo inteiro agora está aplicando medidas específicas neste momento. São Paulo sempre se diferenciou do resto do Brasil por honrar o seu compromisso de tomar as decisões no momento necessário e é isso que estamos fazendo agora", disse Patrícia Ellen.

Em janeiro, nenhuma região do estado será classificada na fase verde. A próxima reclassificação do Plano São Paulo, que regula a flexibilização no estado, estava marcada para o próximo dia 4, mas agora acontecerá no dia 7 de janeiro.

A mudança só não será temporária para a cidade de Presidente Prudente. Por conta do avanço nos casos e da falta de leitos de UTI, a região passa a ficar, até a próxima reclassificação, na fase vermelha, a mais restritiva do plano de flexibilização econômica.

Casos e óbitos

São Paulo registrou cerca de 45 mil óbitos e 1,4 milões de casos do novo coronavírus - com cerca de 1,2 milhões de pessoas recuperadas. Oficialmente, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 66,9% na Grande São Paulo e de 61,8% no Estado. O número de pacientes internados é de 10.856, sendo 6.146 em enfermaria e 4.710 em unidades de terapia intensiva.

Já no Brasil, foram relatadas mais 549 mortes, chegando ao total de 187.322 óbitos na pandemia, conforme dados do consórcio da imprensa. A média móvel de mortes é de 769, igualando 18 de setembro.

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