Alunos acusam diretora de transfobia e assédio em escola de SP
A Seduc-SP informou que a profissional foi afastada do cargo até que uma apuração seja concluída
(Foto: Reprodução/Redes sociais)
A diretora da Escola Estadual Professora Rosa Inês Bordai Moreira, em Sete Praias, na Zona Sul de São Paulo, foi acusada por alunos de assédio moral, transfobia e de impedir que os estudantes jantem na instituição.
Além disso, ainda de acordo com a denúncia dos adolescentes, a diretora teria proibido que uma aluna transsexual utilizasse o banheiro feminino e a impediu de ser chamada por seu nome social nos ambientes da escola.
Os alunos do colégio realizaram diversos protestos por conta da conduta da diretora. Até mesmo os alunos que possuem o comprovante para se alimentar na instituição de ensino estão sendo impedidos. Os funcionários são orientados a descartar toda a comida que não for consumida até às 19h.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que repudia discriminação ou bullying, dentro e fora do ambiente escolar e que um processo de apuração preliminar para averiguar a conduta da profissional citada foi aberto. A Seduc afastou a diretora da escola até que o processo se encerre.
Ainda de acordo com a Seduc, durante a última semana foram realizados encontros com a comunidade escolar, representantes do Grêmio Estudantil e Sindicato para escuta e alinhamento.
“Na oportunidade, foram debatidas e pré-definidas algumas iniciativas como uma reunião agendada para sexta-feira (6) com o objetivo de traçar um plano de ação sobre a temática de gênero. A rede conta ainda com o programa Psicólogos na Educação para apoio dos estudantes, mediante autorização dos responsáveis”, informou.
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