Djokovic tem deportação aprovada por Tribunal e fica de fora do Aberto da Austrália
Tenista não recebeu a vacina contra Covid-19 e foi barrado no aeroporto de Melbourne
(Foto: AP)
O tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic foi deportado da Austrália na madrugada de domingo (16), após o Tribunal Federal do país rejeitar o recurso apresentado pela defesa do atleta contra o cancelamento de seu visto e deportação.
A novela do sérvio se estende há mais de uma semana. A suspensão ocorreu porque o Djokovic não recebeu a vacina contra a Covid-19 e, segundo o ministro da Imigração australiano, Alex Hawke, a presença do atleta no país poderia “alimentar o sentimento antivacina”. O tenista ainda corre o risco de ficar proibido de entrar na Austrália por três anos.
Após a deportação, Djokovic foi para Dubai e está fora do Aberto da Austrália, que começa nesta segunda-feira (17). O sérvio buscava a 13ª vitória na competição para se tornar o único vencedor de 21 Grand Sales no tênis masculino.
Com a decisão, o atleta disse estar “extremamente decepcionado”, mas que cooperaria com sua saída do país.
“Estou extremamente desapontado com a decisão do Tribunal de negar meu pedido de revisão da decisão do Ministro de cancelar meu visto, o que significa que preciso deixar a Austrália e não poderei participar do Aberto da Austrália. Gostaria de desejar aos jogadores, dirigentes do torneio, funcionários, voluntários e fãs tudo de bom para o torneio”, disse o tenista.
Roland Garros
O parlamento francês aprovou, no domingo (16), uma lei que exige o certificado de vacinação contra a Covid-19 para circular em locais públicos, inclusive estádios e ginásios esportivos.
Nesta segunda (17), o Ministério do Esporte da França informou que não existirá exceções na nova regra. Por conta disso, Djokovic corre risco de não participar do torneio.