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Na busca por um novo técnico, Corinthians pode quebrar tabu de 17 anos sem estrangeiros

Desde 2005 a equipe do Parque São Jorge é comandada apenas por brasileiros


Foto: Divulgação/Corinthians

Na busca por um novo técnico, a contratação de um comandante estrangeiro para temporada de 2022 entrou na pauta da diretoria do Corinthians. A prática não acontece desde 2005, quando o argentino Daniel Passarella ficou apenas 15 partidas a frente da equipe corintiana.

Portanto, há 17 anos o Corinthians tem treinadores que vieram da safra nacional, exceto seu último comandante, Sylvinho, que estudou para ser técnico de futebol na Europa e, inclusive, é detentor da licença da UEFA para treinar.

No entanto, sempre que o assunto sobre comandar o Timão vem à tona, a vinda de um técnico estrangeiro sempre foi minada nas últimas gestões como, por exemplo, a de Andrés Sanchez, que sempre foi a favor de aproveitar os trabalhos de técnicos brasileiros.

Já na gestão de Duílio Monteiro Alves as operações para buscar um técnico para o clube tem sido tomada de forma diferente. O presidente do clube diz estar estudando desde o ínício da sua gestão o sucesso de treinadores estrangeiros no futebol brasileiro. Casos de Abel Ferreira, pelo Palmeiras e Jorge Jesus, pelo Flamengo, os dois fizeram história em pouco tem no Brasil.

“Eu acho que a gente está um pouco ultrapassado, realmente”, afirmou Duílio ao SporTV para explicar a preferência do clube por um mandatário estrangeiro. Ele ainda enfatizou que não se pode generalizar e ressaltou o trabalho de Mauricio Barbieri, pelo RB Bragantino e o próprio Sylvinho.

Com isso, a diretoria tem se movimentado após a demissão do técnico Sylvinho e busca com calma um novo mandatário. A chamada “correção de rota”, como disse Duílio, tem tudo para quebrar uma hegemonia que dura 17 anos no clube.

A possibilidade mais próxima é que chegue um técnico português no clube do Parque São Jorge. Opções como o português Vitor Pereira, ex-Fenerbahçe, são especulados no clube e, inclusive, já teriam acontecido duas conversas entre as partes, porém, nenhum acordo foi firmado.

O nome do português anima a diretoria do Corinthians e uma das razões é a proximidade do idioma e por estar livre no mercado, mas que podem ser minados pela pedida salarial dos técnico e comissão técnica que é em euro, moeda pouco mais de seis vezes mais cara quando comparada ao real. Por isso, o Corinthians tenta congelar o câmbio em contrato para viabilizar um acordo.

Outros nomes que podem entrar na mira da diretoria corintiana são também portugueses livres no mercado, Paulo Fonseca, ex-Roma, e também de Leonardo Jardim, demitido após o mundial de clubes pelo Al Hilal. Inclusive, os dois já foram ventilados no futebol brasileiro.

Por outro lado, nomes com trabalhos vitoriosos no Brasil estão livres no mercado, caso de Renato Gaúcho e Cuca, porém, ainda não foram consultados pela diretoria corintiana.