Corinthians pode ser punido por gritos homofóbicos de torcida em clássico contra o São Paulo
Timão corre risco de perder pontos no Brasileirão
(Foto:Reprodução/Instagram)
Nesta segunda-feira (15), o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Ronaldo Piacente, afirmou que o Corinthians será denunciado pelos cânticos homofóbicos na partida deste último domingo (14) contra o São Paulo, na Neo Química Arena, valida pela 6ª rodada do Brasileirão.
O Corinthians se manifestou após o ocorrido por meio de uma nota repudiando os gritos homofóbicos. "O Corinthians volta a repudiar veementemente os cantos homofóbicos relatados na súmula do jogo deste domingo (14/5). Como sempre, o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena, com esclarecimentos aos torcedores quanto a ilegalidade dessas condutas. E mais uma vez insistimos com nossa Fiel Torcida para que cessem com atos como esses em nossa arena", comunicou o clube paulista.
O Corinthians pode ser enquadrado no artido 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”, além da multa de R$ 100 a R$ 100 mil.
O Timão ainda corre o risco de perder pontos no campeonato brasileiro e ficar sem sua torcida nas arquibancadas. Todavia, o Ministério Público de São Paulo vai investigar o caso e até o momento não há data de julgamento prevista.
Dentro de campo, o ‘Majestoso’ entre o Timão e o Tricolor terminou em 1 a 1 com a arbitragem recebendo muitas críticas por parte da torcida São Paulina. No segundo tempo da partida, o árbitro Bruno Arleu de Araújo interrompeu o jogo por conta gritos homofóbicos da torcida corintiana, incluindo o fato na súmula.
Veja também:
>>> Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez
>>> Clubes afastam jogadores suspeitos de participação em fraudes
>>> Torcedor do CSA é morto ao ser agredido por cerca de 20 pessoas