Copa América começa neste domingo, no Brasil
Seleção canarinho abre torneio contra a Venezuela, às 18h
(Foto: Agência Brasil)
O estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebe neste domingo (13), às 18h (horário de Brasília), a abertura da 47ª edição da Copa América, com a partida entre Brasil e Venezuela, pelo Grupo B. A competição, inicialmente, seria disputada na Argentina e na Colômbia, mas precisou mudar de sede. Primeiro, devido à tensão social em território colombiano. Depois, por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19) em solo argentino.
Além de Brasília, outras três cidades - Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia - receberão jogos do torneio. A capital fluminense sediará o evento em dois estádios. O Nilton Santos abrigará partidas da primeira fase, quartas de final e semifinal, enquanto o Maracanã será o palco da decisão, em 10 de julho, às 21h.
A princípio, a Copa América contaria com duas seleções convidadas: Catar, presente na última edição, e Austrália, que disputaria o torneio pela primeira vez. Ambas, porém, desistiram após a Confederação Asiática de Futebol (AFC, sigla em inglês) alterar a tabela das eliminatórias conjuntas para a Copa do Mundo de 2022 - que será no próprio Catar - e para a Copa da Ásia de 2023, por reflexo da pandemia. Desde 1991, a competição não reunia apenas os dez países vinculados à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
O torneio foi confirmado no Brasil no dia 31 de maio, um dia após a Argentina deixar de ser a sede. A realização foi colocada em dúvida após o Superior Tribunal Federal (STF) receber três pedidos para que o evento fosse proibido, em razão da pandemia. Na última quinta-feira (10), a maioria dos ministros votou por não barrar a Copa América. O consenso foi de que o Supremo não teria competência para impedir a competição, mas sim exigir que o Poder Público planeje e cumpra medidas sanitárias para mitigar os riscos de disseminação da covid-19.
Segundo a Conmebol, o campeão da Copa América terá direito a uma premiação de US$ 10 milhões (R$ 57 milhões). Cada seleção participante receberá US$ 4 milhões (quase R$ 23 milhões).
Brasil favorito
Além de Brasil e Venezuela, o Grupo B tem Colômbia, Equador e Peru. Na quinta-feira (17), os peruanos serão os adversários dos comandados de Tite, às 21h, no Nilton Santos. No dia 23, uma quarta-feira, no mesmo local e horário, os brasileiros encaram os colombianos. No dia 27, a seleção canarinho encerra a participação na primeira fase diante dos equatorianos, às 18h, no estádio Olímpico de Goiânia. Os quatro primeiros colocados da chave avançam às quartas de final.
A seleção brasileira lidera com folga as eliminatórias da Copa, com seis vitórias em seis jogos. Nos últimos dois compromissos, triunfos por 2 a 0 sobre o Equador no Beira-Rio, em Porto Alegre, e contra o Paraguai no Defensores del Chaco, em Assunção. Além disso, o treinador praticamente não teve problemas para montar a equipe da Copa América. Dos atletas habitualmente convocados, somente o lateral Daniel Alves, que se recupera de lesão, não foi chamado. Danilo e Emerson são as opções para o lado direito do setor defensivo.
Atual campeão, o Brasil mira o décimo título na Copa América, podendo repetir os feitos de 1997 e 1999 e 2004 e 2007, quando conquistou o torneio duas vezes consecutivas. A seleção defende o histórico de sempre levantar a taça no país. Foi assim em 1919, 1922, 1949, 1989 e 2019. Do grupo vencedor na última edição, 12 estão no elenco atual: os goleiros Alisson e Ederson, os zagueiros Thiago Silva, Marquinhos e Éder Militão, o lateral Alex Sandro, o volante Casemiro, o meia Lucas Paquetá e os atacantes Gabriel Jesus, Everton, Roberto Firmino e Richarlison.
As novidades em relação a dois anos atrás são o goleiro Weverton; os laterais Alex Sandro, Renan Lodi, Danilo e Emerson; o zagueiro Felipe; os volantes Fabinho, Douglas Luiz e Fred, o meia Everton Ribeiro e os atacantes Gabriel Barbosa, Vinícius Júnior e Neymar. Este último, capitão e principal nome do escrete canarinho, busca o segundo título na seleção principal. O primeiro foi a Copa das Confederações de 2013. O camisa 10 esteve nas campanhas de 2011 e 2015 - o Brasil caiu em ambas nas quartas de final, nos pênaltis, para o Paraguai. Em 2016, ele não disputou o torneio para atuar na Olimpíada do Rio de Janeiro, onde foi medalhista de ouro.
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